Dizem que somos resultado dos livros que lemos, das músicas que ouvimos e das pessoas que amamos.

Acho que também somos resultado de quem nos fez mal, um dia. Quando conseguimos extrair o melhor do pior, tornamo-nos pessoas melhores, mais humanas, por mais estranha que essa expressão parece ser.

A melhor versão de mim mesma contém todas as minhas limitações e é a mais bonita, por ser a mais genuína. A partir de agora, te entrego, por meio das minhas letras, costuras de mim com alguns alinhavos, remendos e linhas tortas.

Em minha Bio imaginária, desde 1985 sigo escapando, mesmo com mais de 5.000 problemas. Sou a idealizadora das neuras, criadora do método de fazer confusão, a mentora da insegurança. Larguei a CLT para criar uma conexão direta com a instabilidade.

Intensa, consumo conteúdo sobre comunicação, marketing, psicologia, humor e branding, tudo junto e misturado. Adoro ficar no fogão, no PC e na tevê ao mesmo tempo. Foi assim que nasceu a letra de uma música para um cliente. Até agora, escapei do Burnout. No caos, me encontro e cresço. Equilibro, diariamente, confusão e solidão, mas canso. Nem sempre descanso, mas sigo.

O livro Não Preciso Ser Fake não é sobre vitimismo, mas sobre superação. Você vai dar boas risadas, encontrar treta, lágrimas, caos, afinal, ele fala sobre a vida; sobre a minha vida. Mas talvez você se identifique com essa obra de desajuda. 

Nas páginas, uma escrita afetiva e visceral, histórias de vida de uma pessoa que falhou, miseravelmente, inúmeras vezes. No final do livro, você vê claramente uma CTA, que, pra mim, significa: Continue Tentando Amar.